A
partir de 1º de agosto, estaremos “no vermelho” ambientalmente. Ou
seja, consumindo mais recursos naturais do que a capacidade de
regeneração do planeta.
Em
1970, descobriu-se que a Terra havia entrado no “cheque especial
ambiental”, ou seja, seus habitantes tinham gastado mais recursos
naturais (água, terra e madeira) – e tinham emitido mais gases de efeito
estufa – do que a capacidade de regeneração do planeta. De lá para cá,
entramos no limite cada vez mais cedo. Em 2018, o Dia de Sobrecarga da
Terra é 1º de agosto. No primeiro ano de cálculo, a entrada no “cheque
especial” aconteceu em 29 dezembro.
O
resultado de 2018 é o pior já registrado. A contabilidade do déficit é
feita pela rede ambientalista Global Footprint Network, com sede na
Califórnia (Estados Unidos), e conta com a participação de ONGs
ambientais, como o World Wildlife Foundation (WWF) e o brasileiro
Instituto Jatobás, além de autoridades de diversos países.
O
índice de sobrecarga é calculado levando em consideração dois
indicadores: a pegada ambiental – quanto de terra ou água precisamos
para gerar o que consumimos e para absorver o que descartamos – e a
biocapacidade – o quanto uma área consegue regenerar o que foi usado.
Atualmente,
mais de 80% da população mundial vive em países que se encontram “no
vermelho” em termos ambientais. Apesar de o Brasil estar no “azul” –
muito por conta da capacidade de regeneração da Floresta Amazônica –, o
índice positivo vem caindo progressivamente.
É
nesse cenário que ações como o nosso Programa Carbono Neutro são
imprescindíveis. Há dez anos, compensamos todos os gases de efeito
estufa gerados a partir da nossa cadeia de produção.
Saiba mais em http://www.natura.com.br/blog/dia-de-protecao-as-florestas.
http://rede.natura.net/espaco/ILDICA
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